Graffiti.org.br é um projeto de mapeamento da produção do graffiti brasileiro.
Idealisado e coordenado pelo artista plástico Rui Amaral pioneiro do movimento do graffiti brasileiro , tem objetivo principal realizar ações artisticas de intervenções em espaços publicos e a divulgar outras ações que envolvem cidadania, ativismo, educação e projetos sociais que usam a ferramenta do graffiti para fazer arte que celebra a vida!!!
Se você tem um projeto social que envolva graffiti, manda um e-mail que nos divulgamos aqui!!!
Este texto abaixo se refere a conclusão do seminario realizado em 2022 na camara municipal de São Paulo na Criação da Lei de fomento do Graffiti da cidade.
Vamos criar um forum na camara municipal de São Paulo neste primeiro semestre de 2025 bora conversarmos sobre!!!
1 – Objetivo geral
Estimular a Prefeitura da Cidade de São Paulo a adotar leis, programas e ações de fomento e difusão da arte de rua, especialmente do graffiti no âmbito das políticas de cultura, educação, meio ambiente, assistência e desenvolvimento social e geração de trabalho e renda, turismo e saúde.
2 – Objetivos específicos
2.1 . Promover a participação dos artistas de rua no debate e formulação de propostas a fim de assegurar um conjunto de propostas que respondam suas aspirações e demandas para o poder público.
2.2. Estabelecer um canal de diálogo permanente e participativo dos artistas de rua com o Poder Público (executivo, legislativo e judiciário) favorecendo uma compreensão mútua que possibilite um ambiente de colaboração e respeito.
2.3. Evidenciar as expressões raciais e de gênero no graffiti, especialmente a condição da mulher na arte de rua, apontando especificidades e suas respectivas reivindicações.
3 – Justificativa
O graffiti é reconhecidamente uma manifestação de arte urbana muito presente na Cidade de São Paulo fazendo desta, uma das principais referências mundiais da linguagem. Há pelo menos 40 anos, o graffiti surgiu nas ruas do Centro com Alex Vallauri, se expandiu nos anos 80 com inúmeros coletivos, se espraiou pelas periferias por meio da cultura hip hop nos anos 90. Virou o milênio projetando nomes que se tornaram internacionalmente conhecidos, invadiu as galerias, influenciou a publicidade, cinema e as estéticas urbanas e ganhou escala com a presença na TV.
Entretanto, toda essa projeção é inversamente proporcional ao apoio do poder público municipal que, historicamente, tem tido uma relação utilitária com o graffiti quando não é desrespeitosa e repressora. O graffiti é invisível às políticas públicas. Mesmo nos processos participativos como as conferências municipais de cultura, o tema não apareceu. No Plano Municipal de Cultura, resultado de consultas e audiências públicas, o graffiti é praticamente ignorado.
Há, portanto, uma dívida da política municipal em relação à arte urbana, uma linguagem que representa tão bem a cultura dessa cidade. A comissão de assessoria de assuntos de arte urbana pretende contribuir para superar essa lacuna. Para isso propõe a elaboração de um documento orientador das políticas não só de cultura, mas que contemplem outas áreas como meio ambiente, educação, trabalho e renda e assistência social, além da segurança pública. A Prefeitura tem dado sinais importantes de valorização do graffiti e esta proposta vem no sentido de somar esforços governo e sociedade.
4 – Alguns temas a serem contemplados
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